31 janeiro, 2006

Último dia do mês!!!!!!! Foi uma mês diferente. Começou diferente. Ano novo. Fabrício diferente. Não sei dizer, explicar. Estou mais só, mas estou mais. É engraçado, de vez em quando dois menos um são dois. Os que ficam têm algo a ser descorberto, e eu quero. Descobrir, re-inventar, transformar.

26 janeiro, 2006

Estou com preguiça. Preguiça das pessoas que não tentam, das que falam mal de tudo, das que só olham para o umbigo. Preguiça das que acham que o mundo deveria ser melhor, só para que elas fossem felizes. Preguiça das que se acham melhores, piores. Acordei assim. Acho que foi o sonho, ainda distante, e a cada segundo mais. Estranho... sei que tive um sonho. Quero um quintal. Se ele vai ser grande, ou não, não interessa a ninguém. Não quero ficar justificando o tamanho das minhas escolhas e nem a forma delas. Hoje estou com preguiça da burrice.Burrice que não permite se ver, se tocar, se ouvir... Burrice de não ousar, de não acreditar, de só se apaixonar e nunca amar. De só procurar o defeito. Burrice que aniquila possibilidades, que engessa. Burrice de achar que felicidade se constrói em 4 dias. Burrice que subtrai. Chega.


O que será, que será?Que andam suspirando pelas alcovas?Que andam sussurrando em versos e trovas?Que andam combinando no bréu das tocas?Que anda nas cabeças, anda nas bocas?Que andam acendendo velas nos becos?Que estão falando alto pelos botecos?E gritam nos mercados que com certeza está na natureza.Será, que será.O que não certeza, nem nunca terá?O que não tem conserto, nem nunca terá?O que não tem tamanho?
O que será, que será?Que vive nas idéias desses amantes?Que cantam os poetas mais delirantes?Que juram os profetas embriagados?Que está na romaria dos mutilados?Que está na fantasia dos infelizes?Que está no dia a dia das meretrizes?No plano dos bandidos, dos desvalidos?Em todos os sentidos.Será, que será.O que não tem decência, nem nunca terá?O que não tem censura, nem nunca terá?O que não faz sentido?
O que será, que será?Que todos os avisos não vão evitar?Por que todos os risos vão desafiar?Por que todos os sinos irão repicar?Por que todos os hinos irão consagrar?E todos os meninos vão desembestar?E todos os destinos irão se encontrar?E mesmo o Padre Eterno,Que nunca foi lá,Olhando aquele infernoVai abençoarO que não tem governo, nem nunca terá?O que nao tem vergonha, nem nunca terá.?O que não tem juízo?

25 janeiro, 2006

Ontem, por um instante, fiquei ausente de mim. Estou de volta.
Obrigado por estar por (tão) perto.

24 janeiro, 2006

A menor parte de mim. Quando não dói, enche o saco!!!!!!

19 janeiro, 2006

Clarice disse em A paixão segundo G.H.
"- Ah, mão que me segura, se eu não tivesse precisado tanto de mim para formar minha vida, eu já teria tido a vida."
Em alguma verdade que não a minha, há de existir uma explicação para tantos(tamanhos) desencontros. De uma só vez fizemos abismos, destruímos sonhos e alimentamos o avesso. Na tentativa de me achar, para que eu te achasse, você retorceu o proibido e encontrou o outro lado da fúria. Hoje não me sinto mais perto. Assim com G.H., procurando sua humanidade e se desviando do inferno a cada segundo mais próximo, vou me desviando de você e dos seus planos traçados. Também quero dar lugar a um novo mundo de possibilidades e te largar no ponto em que você se perdeu de nós. Agora, não quero a sua trégua. Quero o meu caminho, e poder fazer dele a diferença marcada, o traço inscrito, a arte não desbotada, de uma vida minha, incompartilhável com o seu destino, sua dor e suas desilusões, tão bem guardados na extensão de sua vida e de todos os seus momentos. Suportei, em silêncio, o grito de agonia por te ver, tantas vezes, percorrer estradas, tangenciando profundos abismos. Você sempre foi bicho arisco, sem dar conta do outro. Também não tenho capacidade para o outro, mas ainda tenho vontade de mim, e por hora, ISSO ME BASTA.

15 janeiro, 2006

EU AMO, demais, intensamente,deliciosamente. Amo minha família, meus amigos, meus mais-que-amigos e sobretudo amo a mim mesmo. Assim, amo minha liberdade de escolha, minha liberdade de não-escolha, meus caminhos traçados e os que ainda não caminhei. Este ano já começou diferente. Estou mais calmo, mais inteiro, mais verdadeiro ao que acredito, ao que quero, ao que sonho.Quero uma vida que me surpreenda, embora saiba que surpresas nem sempre têm a força de vida. Quero minha vida cada vez mais minha e poder fazer dela uma dança de possibilidades. Não quero me esconder, dos outros, de mim, de... É engraçado, não tenho mais grito preso. Posso sussurrar...
Deliciosa noite de sábado, com amigos mais que queridos, rindo bastante de tudo, de todos, de nós.
Fomos a uma festa no mínimo EXÓTICA,mas que era feita de pessoas reais. Foi bom ver o traço do real.Esbarrei ontem na vida das vidas não vivas, mas que para mim estão mais vivas do que os bonecos de plástico que andam por aí. Um ponto para os "bandidos".

09 janeiro, 2006

Sem dúvida alguma, tive uma das melhores passagens de ano de toda a minha vida!
Cheguei dia 28 de dezembro ao Rio de Janeiro sem ter noção do que encontraria, na realidade deveria ter sabido. Foram dias surpreendentes. Oito pessoas dentro de um apartamento pode parecer assustador num primeio momento, mas não aquelas oito. Reunimos os melhores. E aí, já viu! Rio de Janeiro, apartamento perto de tudo, Ano novo e amigos, só poderia dar no que deu!!!!! Obrigado queridos pelo excelente reveillon.