27 setembro, 2005

O que é normal???

COME WHAT MAY

I WILL LOVE YOU

UNTIL MY DYING DAY

24 setembro, 2005

Sem remédio

Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou

E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!


Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que já é tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
É mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!

Florbela Espanca


Esta semana fui surpreendido pela obra do talentoso Anish Kapoor. Ainda não sei exatamente ao que ela me remeteu, mas por hora contento-me em só admirar seu talento. Sem dúvida alguma uma das maiores surpresas nessa semana.

21 setembro, 2005


Esta semana começou como a outra aqui em Brasília...um calor que ninguém merece. Me lembrei da Balla que dizia que não suportaria mais uma seca no cerrado... ela estava certa. Tem feito dias terríveis. Ninguém mais agüenta, mas a história é velha. Daqui há alguns dias vou estar aqui reclamando da chuva... Brasília é assim, nós também!

17 setembro, 2005

..."e as lágrimas que choro, branca e calma,
ninguém as vê brotar dentro da alma!
ninguém as vê cair dentro de mim!"
Florbela Espanca

Se o objetivo de algumas disciplinas é também produzir ecos, as aulas de quarta e de quinta feira conseguiram. Estou inquieto com essas novas possibilidades de aprendizado que se abrem e me sinto de novo como se estivesse começando. Agora com um pouco mais de conhecimento em relação à algumas pequenas coisas, mas não menos amedrontado e estimulado. Espero que o Gombrich me ajude!!!!!

15 setembro, 2005

repre, o quê?

Duchamp.Fontaine.1917

Como diz minha amiga Roberta " Fala sério"

Tudo foi tão imediato que não deu para avisar, para esse outro em mim, das verdadeiras intenções daquele quase diálogo. Fiquei por um momento prestes a te abandonar, mas também eu seria abandonado. E o que restou foi uma incerteza de como será daqui para frente. De alguma forma, mágica talvez, não a tinha percebido grande e era como se eu também não tivesse crescido. A verdade faz com que abandonemos nossas mágicas, ilusões. Há muito somos grandes nessa Terra de não mais faz.de.conta, abandonados pelos amigos da lâmpada e entregues às nossas verdades. De certa forma me sinto mais livre, mas ao mesmo tempo com receio de ter perdido um lugar que era bom imaginar que existia. Fico aqui tentando não perder as esperanças de que ainda te tenho guardada nos meus mais belos sonhos, onde as verdades não separam, mas possibilitam novas descobertas tão saborosas quanto as ilusões perdidas.

06 setembro, 2005

Em alguns momentos gostaria de ser tão bom com as palavras como Sylvia Plath, Ana C., Caio Fernando Abreu ou Fernando Pessoa. Por muitas vezes elas me escapam e aí eu não dou conta. Gostaria de poder silenciar o grito e re-dimencionar a dor... De me doar mais, menos. De poder ver sem esse filtro inseparavél que sou eu.