25 novembro, 2005

Hoje acordei com a memória de antigos ideais. O que será que aconteceu com eles? Onde será que foram parar? Lembrei de uma cena onde os estudantes caíam numa máquina de moer carne e da maravilhosa trilha de The Wall. A pergunta só fez anunciar momentos outros, onde o que era importante não está mais presente. Digo de um momento específico da minha vida. Caminhos deliciosos de uma fase que não volta mais. Ouvindo a trilha do filme percebi que aqueles momentos foram cruciais na minha vida de hoje. A revolução que hoje necessito é interna e diz daqueles movimentos improváveis que mencionei abaixo. São movimentos de alma, de identidade, que precisam acontecer. Time... Ainda agora posso ouvir o toque do despertador que anuncia a hora de levantar e fazer o movimento. ..."And you run and you run to catch up with the sun, but it’s sinking and racing around to come up behind you again the sun is the same in the relative way, but you’re older shorter of breath and one day closer to death"... Como diz um outro trecho da música não quero esperar por alguém ou por algo que me aponte o caminho. Não quero essa possibilidade; então, que os movimentos aconteçam e que eu tenha fôlego, não para correr da morte, mas para não ter mais a sensação do desespero quieto. Prováveis ou improváveis, a regra é a flutuação. A regra é a não regra como também a regra. Ficar mais velho...sim. De preferência. Mas no fluxo, no movimento, na mão,na contra-mão. Sempre, até agora.

24 novembro, 2005

Façade, John Hilliard

Eu tinha certeza que descobriria o que estava me incomodando... Até agora estou sob o efeito de uma frase. "Movimentos improváveis". É isso.

Em tempos de falta de tempo o que me resta é não perder energia com o trivial.

23 novembro, 2005

A vida está corrida, mas eu gosto assim. Tô de bem, comigo, com a vida, com as coisas que me cercam. Pelo menos por hoje. Amanhã, depois eu penso nele.

17 novembro, 2005

Dias cansativos...Além do cansaço físico-mental, vez por outra uma notícia desafia minha paz e uma tristeza se instala. Não queria que fosse assim, mas não aprendi a evitar possibilidades, a não sonhar, a não querer muito alguma coisa. É isso , sou eu, é a vida.

11 novembro, 2005

Passei a semana querendo voltar para casa. Passei a semana com saudade de abraços, frases soltas, risos largos, carinho... quando chego, nem antes de completar 12 horas, quero voltar. Voltar não, quero ir... Para os braços da Rak, para uma praia distante, para uma cidade maior, que me caiba com minhas indagações, com meus indícios, com minha palavra. A sensação é a de não pertencimento, solidão e de frustração. Quando passei ontem numa estrada distante, por um momento vi uma vida escolhida e encolhida no banco de um ônibus. Vida estreita, apertada. Buracos e mais buracos me mostraram que eu podia cair mais, mas para onde? Do tamanho que estava passaria tranquilamente pelo buraco de uma agulha. A sensação voltou , e hoje me vejo ainda menor, ainda menor...

04 novembro, 2005

O post abaixo é resultado de uma longa espera que poderia ser mais longa, por isso toda a sua incongruência. Vivo agora dias de absoluta vontade de não fazer e uma grande obrigação de. Tenho que! Isso é muitoooo ruim. No mais, hoje tem teatro com amigos mais que queridos, amanhã tem comemoração do aniversário do meu irmão (PORCÃO!), domingo a comemoração continua e segunda embarco para LAVRAS!!!!! Até lá algumas coisas para serem resolvidas...