25 novembro, 2005

Hoje acordei com a memória de antigos ideais. O que será que aconteceu com eles? Onde será que foram parar? Lembrei de uma cena onde os estudantes caíam numa máquina de moer carne e da maravilhosa trilha de The Wall. A pergunta só fez anunciar momentos outros, onde o que era importante não está mais presente. Digo de um momento específico da minha vida. Caminhos deliciosos de uma fase que não volta mais. Ouvindo a trilha do filme percebi que aqueles momentos foram cruciais na minha vida de hoje. A revolução que hoje necessito é interna e diz daqueles movimentos improváveis que mencionei abaixo. São movimentos de alma, de identidade, que precisam acontecer. Time... Ainda agora posso ouvir o toque do despertador que anuncia a hora de levantar e fazer o movimento. ..."And you run and you run to catch up with the sun, but it’s sinking and racing around to come up behind you again the sun is the same in the relative way, but you’re older shorter of breath and one day closer to death"... Como diz um outro trecho da música não quero esperar por alguém ou por algo que me aponte o caminho. Não quero essa possibilidade; então, que os movimentos aconteçam e que eu tenha fôlego, não para correr da morte, mas para não ter mais a sensação do desespero quieto. Prováveis ou improváveis, a regra é a flutuação. A regra é a não regra como também a regra. Ficar mais velho...sim. De preferência. Mas no fluxo, no movimento, na mão,na contra-mão. Sempre, até agora.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ui!! As vezes tenho medo do que vem lá de dentro... Outras vezes me delicio com as imagens, do interior, avidas pela luz do sol.
Nunca vou deixar de me surpreender com vc.
Te Amo.

Binho disse...

Que delícia saber que eu surpreendo. SAber disso, hoje, me fae muito bem.