" A vida é um soco no estômago"
28 fevereiro, 2006
"...uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida."
Clarice Lispector
Apesar de tudo eu estou aqui, mais inteiro hoje, mais sofrido também. Porque se pode estar sofrido e inteiro. É um mistério.
"Para existir saudade, tem que haver amor e ausência."
Rubem Alves
História contada por Binho às 7:22:00 PM 0 palpiteiro[s]
27 fevereiro, 2006
Segunda-feira de carnaval. Hoje tem Mangueira e jantar na casa de um amigo, com os melhores amigos. Nunca estive tão em Brasília, e isso me faz bem, como faz!!!!!!!!
História contada por Binho às 7:10:00 PM 1 palpiteiro[s]
14 fevereiro, 2006
E esta cara amarrada, amedrontada, confusa,triste
Este sorriso silêncioso, fechado, doído, solitário
Estas mãos que não voam, retraídas, cansadas, falidas
Este coração sangrando, machucado, adulterado, mal-tratado, enganado
Este não é você.
Você é mais, mesmo sem saber.
História contada por Binho às 12:02:00 PM 7 palpiteiro[s]
História contada por Binho às 11:56:00 AM 0 palpiteiro[s]
13 fevereiro, 2006
MANGUEIRA 2006
Enredo: "Das águas do Velho Chico, nasce um rio de esperança"Autores: Henrique Gomes, Gilson Bernini e Cosminho
Vou navegar...
Com a minha Estação Primeira
Nas águas da integração chegou Mangueira
Opará... rio-mar, o nativo batizou
Quem chamou de São Francisco foi o Navegador
Na serra ele nasce pequenino
Ilumina o destino, vai cumprir sua missão
Se expande pra mostrar sua grandeza”Gigante pela própria natureza”
A carranca na Mangueira vai passar
Minha bandeira tem que respeitar
Ninguém desbanca minha embarcação
Por que o samba é minha oração
Beleza... o bailar da piracema
Cachoeiras um poema a preservação
Lendas ilustrando a história
Memórias do valente Lampião
Mercado flutuante, um constante vai-e-vem
Violeiro, sanfoneiro, que saudade do meu bem
O sabor desse tempero, eu quero provar
Graças à irrigação, o chão virou pomar
E tem fruta de primeira pra saborear
Um brinde à exportação, um vinho pra comemorar
O Velho Chico! É pra se orgulhar
O Sertanejo sonhou
Banhou de fé o coração
E transbordou em verde e rosa
A esperança do Sertão
História contada por Binho às 9:35:00 PM 2 palpiteiro[s]
03 fevereiro, 2006
Silêncio!...No fadário que é meu, neste penar,
Noite alta, noite escura, noite morta,
Sou o vento que geme e quer entrar,
Sou o vento que vai bater-te à porta...
Vivo longe de ti, mas que me importa?
Se eu já não vivo em mim!Ando a vaguear
Em roda à tua casa, a procurar
Beber-te a voz, apaixonada, absorta!
Estou junto de ti, e não me vês...
Quantas vezes no livro que tu lês
Meu olhar se pousou e se perdeu!
Trago-te como um filho nos meus braços!
E na tua casa... Escuta!... Uns leves passos...
Silêncio, meu Amor!... Abre! Sou eu!...
Florbela Espanca
História contada por Binho às 11:19:00 AM 1 palpiteiro[s]
01 fevereiro, 2006
"- E olha que ele é psicólogo." Escutei essa frase diversas vezes, desde que me formei em psicologia e decidi atuar na clínica. Porém, hoje, ela soou estridente, descompassada, atingiu um lugar já doído. Sim sou psicólogo. Sim tenho dores. Sim elas me afetam da mesma forma, ou mais, ou menos... afetam. Tenho inseguranças, medos, ansiedade. Sinto ciúmes, raiva, tristeza. Foi assim hoje. Alguém querido disse. Fiquei vermelho. Senti o sangue todo do meu corpo fazer pressão... Não disse nada. E eu, tão acostumado a dizer, me calei. Mas a frase ainda faz ecooooo. A frase não, minto, mas tudo o que ela representa, todo o imaginário acerca de mim, da minha vida, das minhas escolhas. Culpa minha também. Eu quis. Deveria não ter sido tão... assim. Talvez hoje eu pudesse outras coisas... Coisas minhas. Coisas outras. Sei que está difícil de entender, mas não é para entender mesmo. Assim posso ser eu não sendo, e tudo fica bem. Será?
História contada por Binho às 10:11:00 AM 1 palpiteiro[s]