15 setembro, 2005

Tudo foi tão imediato que não deu para avisar, para esse outro em mim, das verdadeiras intenções daquele quase diálogo. Fiquei por um momento prestes a te abandonar, mas também eu seria abandonado. E o que restou foi uma incerteza de como será daqui para frente. De alguma forma, mágica talvez, não a tinha percebido grande e era como se eu também não tivesse crescido. A verdade faz com que abandonemos nossas mágicas, ilusões. Há muito somos grandes nessa Terra de não mais faz.de.conta, abandonados pelos amigos da lâmpada e entregues às nossas verdades. De certa forma me sinto mais livre, mas ao mesmo tempo com receio de ter perdido um lugar que era bom imaginar que existia. Fico aqui tentando não perder as esperanças de que ainda te tenho guardada nos meus mais belos sonhos, onde as verdades não separam, mas possibilitam novas descobertas tão saborosas quanto as ilusões perdidas.

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