17 agosto, 2007

E assim é viver e não se saber. Ontem, um fragmento de mim pairou sobre a sua cama. Estava ali, mas não era eu. Você, como há muito tempo, já não estava. Embora corpos juntos, o silêncio era de ausência e não de tranquilidade. Depois de alguns dias percebi que sempre se incompreende, que o saber é um escorregar.

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